(Fotos: Hélia Scheppa / JC Imagem) O maior hospital filantrópico do Brasil parou temporariamente na manhã desta terça-feira (28) com a passagem do ator global Reynaldo Gianecchini.

Senhoras histéricas, crianças, funcionários e enfermos dos mais diversos se amontoaram nos corredores e pátios do IMIP na mera expectativa de encontrar o ator. “Não estamos aqui para ver vocês, não.

Queremos o Gianecchini”, gritou uma senhora no momento em que os jornalistas desceram as escadas do auditório onde aconteceu a coletiva de imprensa.

No hospital para fazer uma endoscopia, Dona Maria deixou o exame de lado porque queria ver “aquele homem maravilhoso”, nas palavras da própria.

Os passos de Gianecchini podiam ser acompanhado pelo barulho dos gritos.

Nas duas horas em que permaneceu no Imip para promover projeto social da marca Even, da qual é garoto-propaganda, o clima foi de euforia - tal como se tratasse de um estabelecimento comercial e não de um hospital, que atende à comunidade carente.

Fez a alegria de muita gente, que seja dito.

Dos mais comedidos aos salientes, desde a própria imprensa aos médicos do hospital, a tietagem prevaleceu.

Tanto que beirou o constrangimento.

A presidente da Fundação Alice Figueira de apoio ao Imip, Silvia Rissin, fez menção ao “físico maravilhoso” e “a obra de arte que é o ator”, enquanto discursava.

O que ele achou disso tudo?

Deu risos sem graça, perguntou baixinho para a assessoria de que horas terminava o evento e saiu cabisbaixo, visivelmente envergonhado, ainda depois que quatro seguranças impediram, de maneira grosseira, que três fotógrafas dos jornais locais e um cinegrafista ficassem posicionados no corredor para registrar o assédio.

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