Resposta de Noblat ao blog de Chico Bruno Do jeito que está contada, essa história não tem pé nem cabeça.
Vejamos: a) É óbvio que o grupo de jornalistas que estava na sede da ACO à procura do padre Romano não foi embora porque eu dei a notícia de que o fotógrafo Roberto Arrais estava depondo na Polícia Federal.
Foi embora porque o padre Romano não estava lá.
Elementar. b) o autor conta que o grupo de jornalistas se dividiu: sugere que parte foi ver o que acontecia com o fotógrafo - só sugere, não afirma diretamente.
E que outra foi para a sede do Arcebispado “onde possivelmente o padre Romano estaria com dom Hélder”.
Ao chegar lá, me encontrou entrevistando o padre. d) Ora, o que fiz de errado?
Não deveria ter informado os colegas sobre o depoimento do fotógrafo Arraes na PF?
Havia entre eles um irmão do fotógrafo.
Não deveria ter ido à procura do padre Romano na sede do Arcebispado - como parte dos jornalistas também foi?
Ou deveria ter anunciado: “Vou à procura do padre Romano na sede do arcebispado”? e) o autor deduz, apenas deduz, que dei a informação sobre o depoimento do fotógrafo na PF para que todos corressem para lá.
E para que eu pudesse assim entrevistar sozinho padre Romano na sede do arcebispado.
A notícia mais importante era o padre Romano - não o depoimento do fotógrafo na PF.
Por que os colegas trocariam a notícia mais importante por outra menos importante?
Parte não trocou. f) não lembro de ter sido barrado pelo autor na sede da sucursal do Estadão - mas é possível que isso tenha acontecido.
Ele nunca foi com a minha cara.
Também não lembro de ter conversado com ele depois da morte de Marco Aurélio Borba.
Na época, eu trabalhava em Brasília e ele no Recife.
Por fim, não houve a tal conversa dele comigo antes da minha transferência pela VEJA para Salvador.
Se o resto do livro for tão impreciso como o relato desse episódio, ele não merece o título que lhe deram.