Segundo o banco, a indústria de transformação foi a principal responsável pelo forte crescimento registrado nas liberações de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para Pernambuco, no primeiro semestre deste ano.

A economia pernambucana recebeu R$ 933,5 milhões, 74% a mais do que em igual período do ano passado, R$ 535,7 milhões.

O incremento ocorrido em Pernambuco superou o registrado no Nordeste, que foi de 4%, e o ocorrido no País, de 11%.

Nos primeiros seis meses deste ano, o BNDES liberou para a Região cerca de R$ 3,5 bilhões, enquanto no mesmo período de 2008 as liberações haviam sido de R$ 3,3 bilhões.

Em todo o Brasil, os desembolsos atingiram cerca de R$ 42 bilhões, enquanto de janeiro a junho do ano passado tinham sido de R$ 37,9 bilhões.

A indústria de transformação pernambucana recebeu, no primeiro semestre, R$ 591,5 milhões, um crescimento de 147% em relação ao montante recebido nos primeiros seis meses de 2008.

O destaque no setor ficou para o segmento de outros equipamentos de transporte, que recebeu desembolsos de R$ 504,2 milhões, desempenho 229% superior ao de igual período do ano passado; o de máquinas e equipamentos, para o qual foram liberados R$ 30,7 milhões (no primeiro semestre de 2008, tinha recebido apenas R$ 943 mil); e o de celulose e papel, que teve acesso a R$ 10,1 milhões, 618% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Para o setor de comércio e serviços pernambucano houve um aumento de 16% nos desembolsos, alcançando a soma de R$ 336,4 milhões, enquanto de janeiro a junho de 2008 tinha sido de R$ 291,1 milhões.

O incremento foi puxado, sobretudo, pelo segmento de telecomunicações, que recebeu R$ 75,1 milhões (no primeiro semestre de 2008, recebera apenas cerca de R$ 100 mil).

Do total de recursos liberados pelo BNDES para financiamentos em Pernambuco de janeiro a junho de 2009, R$ 538,6 milhões - ou seja, 58% - foram destinados à implantação de novos negócios; R$ 262,8 milhões, à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais; e R$ 95,8 milhões, à expansão de empreendimentos.