Ao ler a reportagem no seu blog sobre Collor e Lula fiz uma reflexão mais aprofundada sobre a realidade desses dois`personagens´.
Se analisarmos o primeiro veremos que : Um político vindo da família que veio ( aristocracia no mais alto grau do país das Alagoas) representante autentico de uma elite dominante perpetuada no poder naquelas terras a décadas e décadas donos de t.v., jornais entre outros, hora! não poderíamos esperar outra atitude que não fosse a tomada por ele.
O grande fenômeno é o segundo, contraria toda e qualquer perspectiva quando muda o discurso radicalmente e disfarça sua posição política.
Onde foi parar o Lula sindicalista que não admitia nagociar a divida externa e parava as fabrica no A.B.C.D paulista, que se indignava com a prisão de companheiros trabalhadores? em lugar nenhum, ele nunca existiu, era uma farsa p´ra chegar ao poder e fechar acordos neo-liberais que garantissem a instabilidade do país nos moldes de sempre, um disfarçado sindicalista, pousando de salvador da pátria neo-liberal.
O fenômeno Lula é na realidade um apelo genérico a autoridade popular ( meio abobalhado intelectualmente é verdade, quando diz que ter curso superior é uma bobagem, quando falou que sua mãe nasceu analfabeta, quando disse que havia uma colisão de partidos, entre outras besteiras) com seu populismo e programas´mata fome temporariamente´ele desvia o foco da profunda podridão no parlamento, dos acordos sórdidos que seu partido, seus lideres no governo, seus autênticos representantes de legenda fecham em nome da sustentabilidade governamental.
Em toda história do Brasil não houve um político tão matreiro quanto esta `figura´ que tenta agora nos empurrar garganta abaixo Dilma.
Temos que admitir que ele também é ousado, já que ele conseguiu falar para a aristocracia Dilma pode muito bem falar ao povo e teremos a segunda cena desse ato.
ATT.
Fernando Marques ( Historiador, especialista em história política do Brasil contemporâneo).