NOTA À IMPRENSA Diante da decisão do juiz Jader Marinho, de Jaboatão dos Guararapes, que estabelece o fechamento do Aterro da Muribeca, a Prefeitura do Recife esclarece que, em conjunto com o Governo do Estado, mantém seu compromisso de defender a construção de um aterro público, administrado através de um consórcio metropolitano de destinação final de resíduos sólidos.

Este empreendimento consolidará uma política metropolitana para tratar o lixo de forma ambientalmente correta, socialmente justa e com o pleno aproveitamento das riquezas energéticas e comerciais do material depositado no aterro.

A postura da Prefeitura do Recife é de dar continuidade às ações voltadas para o cumprimento do Termo de Aditamento e Ajuste de Conduta (TAAC), que prevê a construção de um novo aterro público, a recuperação do passivo ambiental no atual aterro da Muribeca e o desenvolvimento de ações voltadas para inclusão social dos catadores.

Por isso, o Recife aguarda a decisão da Justiça sobre o desembargo das obras da Central de Triagem para retornar a construção do novo aterro.

A gestão municipal vai cumprir a decisão da Justiça de não mais utilizar o atual aterro da Muribeca, assim que oficialmente tomar ciência dela.

Em uma ação estratégica, a PCR já traçou o destino dos resíduos coletados na capital pernambucana.

Provisoriamente, o lixo será levado para os dois aterros sanitários privados que existem na Região Metropolitana: CTR Candeias (Jaboatão dos Guararapes) e CTR Pernambuco (Igarassu).

Por fim, a PCR informa que intensificará os trabalhos para antecipar o cronograma de implantação do Projeto Lixo Tem Valor, desenvolvido pelo consórcio Recife Energia.

A concessionária vai gerir de 60% a 70% de lixo produzido pelo Recife, durante 20 anos, aplicando um tratamento ecologicamente adequado ao material.