Nota à imprensa Os servidores ligados ao Sindsaúde, que em uma votação apertada decidiram em assembleia realizada hoje (15) pela continuidade da greve, continuarão tendo os dias não trabalhados descontados.

A medida será formalizada por meio de uma nova portaria conjunta da Secretaria de Administração e da Secretaria de Saúde.

Assim, está mantida a orientação da apuração rigorosa do controle de frequência em todas as unidades de trabalho e os servidores em greve receberão o salário de julho apenas no dia 5 de agosto com os dias não trabalhados descontados.

Já os servidores que estão trabalhando recebem dentro do mês, conforme calendário do segundo semestre que será divulgado pelo Estado.

A Secretaria de Administração ressalta que lamenta a decisão do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social (Sindsaúde) de continuar com o movimento grevista, já que diversos esforços foram feitos com o objetivo de se chegar ao entendimento.

Além disso, está em pleno vigor a liminar que determina a volta dos servidores às suas funções de forma a garantir o pleno funcionamento de urgências e emergências, bem como o respeito ao percentual de 30% dos demais serviços da rede pública de saúde.

No último ofício encaminhado pela SAD foi destacada a imediata disponibilidade para a retomada das negociações, com a criação de comissões específicas, para tratamento das questões dos itens 1, 2, 3 e 4 da pauta do Sindsaúde, tão logo fosse encerrado o movimento grevista e restabelecida a prestação dos serviços públicos de saúde à população.

Tais itens tratavam respectivamente da questão dos descontos dos dias parados, da ação judicial sobre atrasado de produtividade, da análise e discussão do projeto de revisão da produtividade e da publicação de um edital para realização de concurso público.

Com relação ao item 5 do documento, que tratava de temas de natureza econômico-financeira, foi reiterado que a questão só voltaria a ser discutida após a conclusão do segundo quadrimestre deste ano, quando se terá um acompanhamento mais seguro do comportamento econômico do Estado.

Avanços na saúde O Governo de Pernambuco está trabalhando incansavelmente, e dentro dos limites fiscais, para melhorar a remuneração do servidor e sua condição de trabalho.

Nesse sentido, somando-se as campanhas salariais de 2007 e 2008 (com impacto em 2009 e 2010), o servidor da saúde teve um ganho significativo em seu poder aquisitivo.

Os números são argumentos inquestionáveis desse salto na saúde entre janeiro de 2007 e o momento atual.

Em dois anos, um auxiliar passou de uma remuneração média 413,53 para R$ 693,83 (67,78%); os assistentes em saúde saíram de R$ 518,26 para R$ 886,14 (70,98%); e os analistas em saúde de R$ 1.134,77 para R$ 1.865,75 (64,42%).

Vale lembrar que no setor privado a remuneração média é menor e a carga horária maior.

Paralelamente à questão salarial, o Estado está investindo na melhoria da rede e, consequentemente, nas condições de trabalho.

Estão sendo construídos três novos hospitais metropolitanos e unidades de pronto-atendimento, para reduzir a superlotação que sobrecarrega enfermeiros, auxiliares, assistentes sociais e demais profissionais.

As grandes emergências também passam por reestruturação.

A prova de que o Governo prioriza a saúde é que, pelo segundo ano, o mínimo constitucional de 12% foi ultrapassado a níveis históricos.

Em 2007, foram 14,25% das receitas próprias destinadas à área.

No ano passado, o balanço foi fechado com 14,95%.