Em outras declarações fortes, durante conversa há pouco com o Blog, o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Meio Ambiente (CAOP/MA), André Silvani, falou que “a Prefeitura do Recife usa os catadores de lixo como massa de manobra”.

São mantidos para que a chamada “questão social” prevaleça, sob o argumento de que eles não têm para onde ir e aquela é sua única fonte de renda.

O Lixão, dessa forma, continua (agora com as horas contadas) ativo.

Silvani disse que, na denúncia à Vara Criminal de Jaboatão contra cinco autoridades públicas, citou os custos da destinação do lixo para a PCR. “Seria mais barato se colocasse em aterro privado”, afirmou.

A mesma declaração havia sido destacada pelo prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, em recente coletiva.

Outra crítica do promotor reserva-se ao trabalho policial. “A polícia já devia ter agido independente de decisão judicial”, cobrou.

Isto, se não precisassem da Justiça para cumprir a sua função.

Isto, se entendessem sobre crime ambiental. É perdir demais?

Parece que sim.