O Globo O sucessor do presidente Lula na Presidência da República terá motivos para se preocupar com a expansão dos gastos correntes no segundo mandato do atual governo, combinada com a retração da economia pós-crise global.
Segundo economistas, essa combinação deixará como herança para o próximo governo um quadro fiscal muito difícil, com Orçamento engessado por compromissos assumidos pelo governo atual, sem espaço para ampliar os investimentos em infraestrutura e com risco real de desordenamento das contas públicas. É o que mostra reportagem de Regina Alvarez, publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.
Pelos cálculos do economista Geraldo Biasoto Jr, professor da Unicamp e diretor-executivo da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), ligada ao governo de São Paulo, hoje com o PSDB, as despesas já contratadas pelo atual governo que terão impacto no Orçamento de 2010, chegando a um resultado surpreendente.
Por esses cálculos, o superávit fiscal de R$ 71,4 bilhões nas contas públicas do governo federal em 2008 evoluirá para um déficit de R$ 2,1 bilhões no ano que vem.
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