Da Folha Online A denúncia de que empresas fantasmas ligadas à família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teriam recebido ao menos R$ 500 mil desviados de recursos repassados pela Petrobras reforçou o impasse em torno da criação da CPI da Petrobras.

A acusação pode fazer o PMDB recuar na pressão para que o PT liberasse o início dos trabalhos.

Aliados de Sarney dispararam telefonemas na manhã desta quinta-feira e não chegaram a um consenso.

Estão divididos entre a avaliação de que a instalação da CPI pode trazer um novo desgaste para o presidente do Senado e a de que é melhor começar a CPI para diminuir os ataques da oposição e depois trabalhar para esvaziar as reuniões da comissão e evitar constrangimentos ao peemedebista e ao governo.

Os líderes dos governistas se reúnem nesta quinta-feira para fechar a estratégia.

A oposição vai aguardar o fim deste encontro.

Esperam que os governistas anunciem um acordo para a eleição do presidente e relator da CPI sem a necessidade de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Para o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), a nova denúncia aumenta a pressão para que Sarney se afaste do cargo e a necessidade para que a CPI funcione.

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