Caro Jamildo, A deputada Terezinha Nunes não perde uma onda.

Tentando encontrar alguma linha que dê consistência à atuação de uma oposição que não tem idéias nem projeto para Pernambuco, ela corre para aproveitar qualquer oportunidade para falar mal do governo.

E, quase sempre, erra feio, levantando suspeitas levianas e infundadas e se posicionando contra tudo o que o governo faz benefício da população.

Ela é contra o bolsa-família, contra o Chapéu de Palha, contra o esforço do governo pra reduzir a conta de luz e, agora, contra o Programa Professor Conectado, por meio do qual o Governo do Estado garante aos 26 mil professores da rede pública um computador e todos os programas necessários para melhorar seu desempenho e, consequentemente, a educação pública no estado.

O programa foi criado através de decreto nº 32.891, de 19 de dezembro de 2008 para atender, com a aquisição de um computador portátil e acessórios pedagógicos, 26.559 professores da rede pública estadual.

Cada servidor teve creditado em seu contracheque um bônus no valor de R$ 2,3 mil.

A aquisição da máquina foi feita pela internet, através do Portal do Servidor www.portaldoservidor.pe.gov.br.

O Programa contou com investimentos de R$ 60 milhões e durou até o dia 19 de junho, quando 100% dos professores fizeram suas escolhas.

Nos primeiros 30 dias que o Programa foi lançado, cerca de 17 mil máquinas foram adquiridas.

Com relação ao cadastramento dos fornecedores, o Governo definiu critérios para as empresas se cadastrarem, criando com isso uma concorrência “sadia” no mercado de TI.

Foram 20 fornecedores que apresentaram suas máquinas e opções extras para conquistar o professor.

Para se credenciar, os fornecedores precisaram assinar Termo de Adesão ao Regulamento e apresentar documentação exigida no texto da Portaria: comprovante do cadastro no CADFOR (Cadastro dos Fornecedores, realizado junto a secretaria de Administração do Estado), relatório do teste de performance gerado pelo software Sysmark 2004, Atesto de qualidade ISO 9001 ou cópia da portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia incluindo a empresa no Processo Produtivo Básico – PPB, entre outras exigências, como a garantia da remessa gratuita dos equipamentos às assistências técnicas no caso de haver necessidade por parte do professor que adquiriu o produto etc.

Cada empresa deve direito a ofertar até duas soluções de produtos.

Como alguns fornecedores têm capacidade de produção e comercialização limitada, o regulamento deixou claro que para cada solução cadastrada, a empresa deveria indicar o limite da capacidade de entrega aos beneficiários solicitantes nos prazos de 30 dias e de 60 dias.

As empresas que não cumpriram os prazos, saíram do sistema e as suas soluções ficaram suspensas até que as entregas fossem regularizadas.

Para entrar no site e adquirir o notebook e os acessórios ofertados, todos os profissionais precisaram da senha do PE Consig, emitida pela FUNAPE/Secretaria de Administração.

A secretaria de Educação em parceria com a FUNAPE montou um ponto de apoio em cada uma das Gerência Regionais para atender a demanda e cadastrar a senha dos professores que ainda não possuem.

Toda a operação foi coordenada pela Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI).

Sobre o preço do notebook, é importante ressaltar que o professor adquiriu uma solução tecnológica.

Que o notebook foi adquirido com softwares educacionais ORIGINAIS (Enciclopédia, Dicionário e o Educandus) e com o sistema operacional Windows – TAMBÉM ORIGINAL – instalado - o que eleva o preço do produto.

Só o sistema Windows custa no mercado uma média de R$ 800,00.

Como se vê, a deputada precisa se informar maior antes de lançar suas suposições maldosas por aí.

E trabalhar pelo bem de Pernambuco e não contra iniciativas como o Professor Conectado, que já está rendendo bons frutos entre os professores.

Atenciosamente, Isaltino Nascimento Líder do Governo na Assembleia Legislativa Terezinha Nunes pede explicações do governo sobre notebooks dos professores