Durante a reunião, foi apresentado um balanço dos resultados alcançados pelo governo de janeiro a junho de 2009.

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cresceu menos do que o necessário para manter a estabilidade das contas públicas e o Fundo de Participação dos Estados (FPE) caiu 4% em 2009.

Para equilibrar um déficit de R$ 600 milhões, projetado no início do ano, o governo foi buscar recursos em outras fontes. “Estas são nossas principais fontes de receita, por isso nos articulamos para buscar alternativas.

Nossa meta de investimentos para este ano, portanto, está mantida em R$ 1,3 bilhão”, disse Geraldo Júlio, citando qual a origem dos recursos: R$ 220 milhões oriundos do ano de 2008; R$ 100 milhões gerados em 2009; R$ 280 milhões através de empréstimo do BNDES aos Estados; R$ 400 milhões de captação de recursos e R$ 300 milhões de receita das operações de Suape, Copergás e Compesa. “A avaliação do semestre, já considerando o impacto da crise internacional, é positiva para Pernambuco, que destaca-se no Brasil como um dos poucos estados que vêm conseguindo ampliar investimentos, manter o cronograma de obras e evitar contingenciamento no orçamento previsto para o ano”, informou o governo.

Foi registrado também que, segundo indicadores oficiais, Pernambuco cresceu de janeiro a maio 1,5%, enquanto a economia brasileira caia 1,8%. “Não foi fácil alcançar estes resultados e ainda corremos riscos, diante da conjuntura internacional.

Mas não podemos perder de vista quais são as nossas prioridades”, acrescentou o governador.

Falando à imprensa em nome do Governo, o secretário de Planejamento e Gestão, Geraldo Júlio, disse que o estado vai superar a marca recorde de investimentos do ano passado. “Nos primeiros seis meses do ano, Pernambuco já investiu R$ 615 milhões, contra R$ 250 milhões no mesmo período de 2008.

Este número é equivalente à média anual dos investimentos entre 2003-2006”, afirmou.

Os prazos das obras em andamento (entre as maiores estão a adutora de Pirapama, os hospitais metropolitanos, Suape, recuperação e construção de estradas e as escolas técnicas) estão mantidos e nenhuma obra iniciada será cancelada. “Nosso principal objetivo agora é realizar as entregas para a população”, finalizou o Secretário