Em nota à imprensa, o governo do Estado diz não acredita que os professores estaduais vão aderir ao movimento declarado pela liderança sindical. “São os professores que, junto aos alunos da rede, vivenciam e testemunham diariamente os avanços e as melhorias educacionais colocadas em prática.
Assim, a gestão não enxerga sentido na paralisação e estranha a postura do sindicato da categoria ao optar por este caminho”. “Inúmeras ações com foco na melhoria do ensino público, na valorização do professor e das condições de trabalho colocam a Educação como a área mais bem avaliada do Governo do Estado e uma das que mais evoluiu em dois anos e meio de gestão.
Para chegar a esta posição foi preciso muito trabalho e a efetivação de medidas que hoje refletem positivamente na vida de todos”.
Os números são dados inquestionáveis do acerto da política de pessoal, em especial na Educação que teve sua folha ampliada em 65%.
Para se ter uma idéia, um professor com carga horária de 200 horas por mês passou de uma remuneração média de R$ 1.200 em dezembro de 2006 para cerca de R$ 2.000, em 2009. “Paralelo às questões remuneratórias, a Secretaria de Educação (SE) investiu pesado em projetos que visam à melhoria da aprendizagem dos estudantes e a valorização dos profissionais de Educação.
Como exemplo, os mais de R$ 150 milhões destinados à recuperação da estrutura física das escolas; garantia de fardamento, livro didático e kit escolar para todos os alunos; ampliação da merenda para os estudantes do ensino médio de forma pioneira no país; e a ampliação das escolas em tempo integral, somando hoje 103 unidades com jornada ampliada de ensino”.
Quanto à política de valorização dos professores, destaque para as 50 mil capacitações promovidas em dois anos de gestão; a implantação do programa Professor Conectado que garantiu notebooks e softwares pedagógicos a mais de 26 mil profissionais; assinatura de jornais e revistas especializadas para professores; implantação da política de premiação que vai garantir um bônus financeiro aos profissionais que conseguirem melhorar o desempenho pedagógico de suas escolas; e a oferta, gratuita, de mais de três mil vagas em pós-graduação em universidades do Estado.