Sem alarde, a CPRH cancelou uma audiência pública que tentou realizar nesta quarta-feira, em Moreno, para analisar os impactos ambientais de um projeto privado, a construção de um incinerador de lixo hospitalar, por iniciativa da empresa de segurança Atentos, que agora entra na área de resíduos sólidos.

O vereador Givaldo, do PPS, reclamou ao blog que a empresa de segurança teria usado seu pessoal para impedir a entrada de pessoas da comunidade.

Até os vereadores teriam sido barrados. “Eles fecharam os portões de entrada, depois que quatro ônibus com gente de fora da cidade foi trazida para a audiência pública.

Avisamos a comunidade e fomos ao encontro.

Quando chegamos, estava o próprio povo da Atento impedindo a passagem”. “Tivemos que usar a força para invadir a sessão.

Teve tumulto, chegaram outros vereadores e ainda quiseram impedir que a gente usasse a palavra.

Teve empurra-empurra, cadeira vai e cadeira vem” Os vereadores solicitaram a suspensão da audiência, mas a CPRH não aceitava.

A deputada Ceça Ribeiro chegou a interceder, antes do cancelamento.

Sem data.

Com aval da prefeitura de Moreno desde 2006, desde que recebesse a aprovação da CPRH, somente no ano passado a firma deu entrada no pedido.

O projeto visaria atuação em todos os municípios da RMR.

O vereador do PPS diz ser contra a implantação do empreendimento porque o município detém vários mananciais importantes para o Recife e Cabo e o projeto seria localizado próximo a nascentes do Rio Duas Unas, na comunidade de Nossa Senhora das Graças. “A CPRH nunca nos mandou informações.

Não entendemos porque essa empresa conseguiu tão rápido a realização destes estudos, solicitados em 2008”.

Com a palavra, o presidente da CPRH, Hélio Gurgel.