Para o secretário de Assuntos Jurídicos do Recife, Ricardo Soriano, a liminar devolve ao Recife um direito que havia sido retirado dele. “É uma decisão positiva para o município, que repõe um direto assegurado no Termo de Ajustamento de Conduta.

Refiro-me ao direito de construirmos um aterro sanitário, atendendo a todas as questões ambientais e sociais, de implantarmos uma Central de Triagem e de promovermos ações para gerar emprego e renda aos catadores da Muribeca”, detalhou.

Ele também frisou que a PCR está cumprindo integralmente a lei, configurada pelo TAC e pela decisão judicial.

A secretária executiva da Secretaria das Cidades, Ana Suassuana, disse que a decisão judicial confirma o modelo de destinação do lixo defendido pelo Governo do Estado, em aterros públicos geridos pelos municípios através de um consórcio. “O aterro a ser construído pela Prefeitura do Recife deve espelhar o restante do estado do ponto de vista ambiental e social.

Nos aterros mais modernos do mundo, não há a exclusão do ser humano, do social.

Mas, as pessoas trabalham seguindo um padrão de segurança”, avaliou.

Segundo Ana, o consórcio aglutinará 14 municípios.

Também participaram do evento os secretários municipais de Assuntos Jurídicos, Ricardo Soriano, e de Serviços Públicos, José Humberto Cavalcanti, de Governo, Roberto Arrais, o presidente da Emlurb, Carlos Muniz, além do procurado judicial do Recife, Américo Couto e da assessora executiva da Secretaria Gestão e Estratégica e Comunicação Social, Ruth Vieira.