(Foto: Chico Porto / JC Imagem) De Política / JC O prefeito do Recife, João da Costa (PT), não deverá tirar férias em julho, como havia anunciado no último dia 11. “Acho que não vai ser necessário agora”, avaliou o político.
De acordo com o gestor, que hoje está em Brasília discutindo os projetos de investimento para a Copa do Mundo, as férias provavelmente serão reprogramadas para outro momento.
João da Costa tornou pública a decisão de tirar férias um dia após ser atendido no Hospital Santa Joana, em virtude de um mal-estar gástrico.
O prefeito tinha descartado que o evento tivesse sido o motivo dos 10 dias de repouso.
Na ocasião do anúncio, justificou que as férias já estavam programadas pois ele tinha trabalhado nos últimos oito anos, no governo do antecessor João Paulo, sem descanso.
Admitiu o estresse do ritmo contínuo de trabalho e comentou que seria ainda um momento prometido à família.
Ontem, o político alegou que não havia uma fixação para que as férias fossem tiradas agora.
Disse que poderia se afastar se elas fossem indispensáveis, mas que o cenário no momento não apontava para essa necessidade. “Só se o médico me obrigar”.
As férias do prefeito foram alvo de ataques da oposição, com a confecção do boneco João Folgadão.
Nota divulgada pela oposição repudiava o “cansaço precoce” do político quando, para todo trabalhador, o direito só é adquirido após um ano.
Apesar do argumento do prefeito de estar há longa data sem descansar - considerando o período em que foi secretário do Recife na administração de João Paulo e a campanha eleitoral - os críticos ressaltaram o fato de o gestor estar somente há seis meses no governo.
COPA João da Costa está hoje em Brasília em reunião da Frente Nacional dos Prefeitos para tratar da Copa do Mundo.
O encontro será feito com 12 cidades-sede do evento, por representantes dos ministérios das Cidades, Esportes e de Turismo, bem como com autoridades da África do Sul.
O prefeito explica que as cidades devem articular estratégias para se preparar para a Copa.
Parte dos estádios de futebol deverá ser construída por meio de Parcerias-Público-Privadas (PPP) com os governos estaduais.
As prefeituras deverão cuidar mais da infra-estrutura urbana e turística.
Com o governo federal, está sendo debatido um Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) e um PAC da Copa focado na mobilidade (metrô, corredor de transporte coletivo).