Da Reuters O destino do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), estará no foco do cenário político na próxima semana.

Nos últimos dias, ele enfrentou pressões para deixar o cargo por parte senadores, mas recebe a defesa de correligionários.

Sua permanência depende basicamente da continuidade do apoio de seu partido, o PMDB, principalmente do líder Renan Calheiros (AL), e também do DEM, que lhe dá sustentação.

Mandar investigar a enxurrada de denúncias, tomar medidas moralizadoras e, ao mesmo tempo, manter os aliados por perto são as principais desafios de Sarney.

O PSOL deve entrar com representação contra Sarney por falta de decoro no Conselho de Ética, que no limite pode levar à sua cassação.

O partido também está colhendo assinaturas para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os 663 atos secretos editados nos últimos 14 anos, dos quais Sarney é o responsável formal por ser o atual presidente da Casa.

Na semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja para a Líbia onde participa na quarta-feira da abertura da 13a Assembléia da União Africana.

Lula pretende reafirmar o compromisso brasileiro com as 21 nações da instituição africana e reiterar a mensagem sobre as vantagens da produção e consumo dos biocombustíveis para a região.