Por determinação judicial, os servidores grevistas que trabalham nas emergências e urgências de hospitais do Estado deverão retornar ao trabalho nesta quinta-feira (18).
O Governo, através do procurador-geral do Estado, Tadeu Alencar, entrou com liminar na Justiça, no final da tarde desta quarta, para garantir os serviços considerados “essenciais”.
Isto, depois de informado pela direção do Hospital Barão de Lucena que o atendimento na emergência havia sido paralisado. “Não entravam nem pacientes, nem os servidores que queriam trabalhar, segundo nos informou a secretaria de Saúde.
Depois da radicalização assumida do movimento, do abuso do direito de greve, decidimos recorrer à Justiça”, disse Alencar.
Na decisão, o juiz Wagner Ramalho Procópio determina também que o sindicato respeite o percentual de 30% do efetivo nos demais serviços de atendimento na rede estadual.
O não cumprimento implica em multa diária de R$ 30 mil, a partir da 24ª hora seguinte à intimação.
Apesar de o Governo insistir que a possibilidade de reajuste salarial é “inviável” (veja nota abaixo), haverá outra mesa de negociação com o sindicato na próxima segunda-feira (22), de acordo com o procurador-geral do Estado. “Lamentavelmente esse ano tivemos que nos adequar a uma realidade de crise mundial.
Precisamos agir com cautela diante das dificuldades fiscais, portanto, o momento não é oportuno para concessão de reajustes”, explicou Alencar.
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