Nota à imprensa O Governo de Pernambuco informa que está trabalhando incansavelmente, e dentro dos limites fiscais, para melhorar a remuneração do servidor e sua condição de trabalho.

Nesse sentido, somando-se as campanhas salariais de 2007 e 2008 (com impacto em 2009 e 2010), o servidor da saúde teve um ganho significativo em seu poder aquisitivo.

Os números são argumentos inquestionáveis desse salto na saúde entre janeiro de 2007 e o momento atual: · Um auxiliar passou de uma remuneração média 413,53 para R$ 693,83 (67,78%); os assistentes em saúde saíram de R$ 518,26 para R$ 886,14 (70,98%); e os analistas em saúde de R$ 1.134,77 para R$ 1.865,75 (64,42%).

Vale lembrar que, no setor privado, paga-se menos e exige-se uma carga horária de, pelo menos, 10 horas a mais por semana. · Com as duas campanhas salariais, e a implantação dos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCVs) da categoria, atendendo a reivindicações históricas, a folha de pagamento da saúde aumentou em 55%, possibilitando reajustes bem superiores ao índice inflacionário do período (10,62%, segundo o IPCA/IBGE). · Paralelamente à questão salarial, o Estado está investindo na melhoria da rede e, consequentemente, nas condições de trabalho.

Estão sendo construídos três novos hospitais metropolitanos e unidades de pronto-atendimento, para reduzir a superlotação que tanto sobrecarrega enfermeiros, auxiliares, assistentes sociais e demais profissionais.

As grandes emergências também passam por reestruturação.

A prova de que o Governo prioriza a saúde é que, pelo segundo ano, a Emenda Constitucional 29 é cumprida.

Em 2007, foram 14,25% do orçamento destinado à área.

No ano passado, o balanço foi fechado com 14,95%. · Na questão de recursos humanos, este ano foi realizado um concurso público para 540 médicos - o último havia ocorrido em 2004, mas só em 2007 todos os aprovados foram encaminhados aos hospitais. · Atendendo a uma reivindicação histórica, foi criada uma mesa geral de negociação permanente, para ampliar o diálogo com os servidores.

Nesta greve, o diálogo jamais foi esgotado por parte do Estado.

Além das reuniões das mesas específicas, no caso com o Sindsaúde, está marcada mais uma reunião da mesa geral na próxima segunda, 22 de junho.

Diante do que o Governo já fez pelo servidor em dois anos e meio e do compromisso com a Lei de Responsabilidade Fiscal, torna-se inviável, neste momento, conceder novos reajustes.

O Governo deixa claro que, dentro dos limites prudenciais e após a estabilização do cenário econômico, continuará agindo para melhorar as condições de trabalho e para recuperar ainda mais o poder aquisitivo de todos os profissionais da área de saúde. É pela saúde fiscal do Estado, pela nossa capacidade de atrair investimento, de garantir os serviços essenciais e permanecer no rumo do desenvolvimento, que apelamos à responsabilidade e ao senso ético dos servidores.

A greve - e sua radicalização, com lamentáveis episódios de bloqueio das entradas dos hospitais, impedindo o trabalho dos médicos - tem prejudicado unicamente os pacientes.

E, neste momento, o Governo não está medindo esforços para assegurar a manutenção dos atendimentos de emergência para pacientes graves.