O vice-governador de Pernambuco, que também responde pela Secretaria de Saúde do Estado, João Lyra Neto (PDT), teve o julgamento adiado neste começo de noite pela corte especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
O desembargador Roberto Lins pediu vistas do processo em que o vice-governador é acusado de doar ilegalmente medicamentos, óculos, caixões funerários, próteses, entre outros itens, quando prefeito de Caruaru, em 2000.
O valor das doações, supostamente realizada com dinheiro público, teria chegado ao montante de R$ 48 mil. À época, a denúncia foi oferecida pelo então procurador-geral de Justiça, Francisco Sales, conforme apurou o Jornal do Commercio.
Se condenado em última instância, o vice-governador terá o mandato cassado e ficará inelegível por cinco anos.