Das redações FENAJ e SinjoPE O Supremo Tribunal Federal (STF) remarcou para o dia 17 deste mês, próxima quarta-feira, o julgamento do Recurso Extraordinário RE 511961, que questiona a exigência do diploma em curso superior de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, e que foi adiado da tarde de ontem, 10 de junho.

A Executiva da FENAJ está reunida neste feriado de Corpus Christi, em Brasília, para traçar novas estratégias da campanha em defesa do diploma neste momento decisivo para o futuro do jornalismo brasileiro. Às 16h30 de ontem, quando acompanhavam a sessão do Supremo Tribunal Federal, dirigentes da FENAJ foram informados de que o julgamento do processo sobre o diploma havia sido adiado, mas sem previsão de quando retornaria à pauta.

Como a pauta das sessões é definida sempre na semana anterior e esta quinta-feira é feriado em quase todo o País, a nova data foi definida na noite desta quarta.

Outras matérias ordinárias também estarão incluídas na sessão da próxima semana.

Mas a perspectiva é que com a definição da nova data o recurso sobre o diploma seja efetivamente apreciado.

Nesta quinta-feira, a Executiva da FENAJ, que está em vigília permanente, definirá os novos passos desta luta.

O GT Coordenação Nacional da Campanha em defesa do Diploma também se reúne neste feriadão para tratar do assunto.

Com o processo de mobilização dos apoiadores da campanha intensificado nos últimos dias, a FENAJ e a coordenação do movimento esperam que as manifestações e articulações de novos apoios multipliquem-se com velocidade até o dia do julgamento. “O fim da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo significaria um grande golpe em nossa regulamentação profissional”, destaca Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e componente da coordenação da campanha em defesa do diploma. “Não podemos deixar que os destinos do jornalismo no país fiquem ainda mais à mercê dos interesses dos donos da mídia”, diz. “Nossa expectativa é de que o STF se posicione pela manutenção da obrigatoriedade da formação.

Mas para que isto se confirme, precisamos, todos, seguir firmes na luta”, conclui.