Confira a entrevista do presidente da CTTU, Carlos Padilha.
A partir de hoje está em fase de teste no Bairro do Recife, o popular Recife Antigo, a Zona Azul Eletrônica.
O sistema permite que o usuário emita pela internet a liberação para uso de vaga da Zona Azul, dispensando o talão vendido em quiosques (R$ 1) ou pelos flanelinhas (R$ 2).
Até o fim do mês, apenas um grupo de cerca de 20 membros do Porto Digital e da imprensa* faz uso da novidade.
A partir de 1º de julho, todo o público poderá utilizar tanto o talão de papel,quanto o virtual.
A fase de testes vai até o fim do ano.
Depois há possibilidade do tíquete digital ser levado para além das 708 vagas do bairro, atendento outras localidades com estacionamento Zona Azul.
A inovação vai evitar abusos dos guardadores de carro e multas inexplicáveis. “Esta ferramenta diz respeito à reclamações que vínhamos recebendo.
Não vamos mais ter o contato direto do usuário com o flanelinha e vai evitar multas pelo mal preenchimento do cartão”, explica o presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Carlos Padilha.
Primeiro, o usuário faz um cadastro no site www.mobilicidade.com.br, informando dados pessoais, placas dos veículos e um número de telefone celular.
Cada pessoa pode cadastrar até cinco placas em seu nome.
Quando chegar à vaga, o usuário ativa o tíquete telefonando para um portal de voz.
O número é (81) 2626-1208.
A ativação também pode ser feita acessando um endereço WAP pelo celular ou pelo computador ( https://zaerec.mobc.com.br).
A fiscalização é feita por agentes de trânsito que andam com um computador portátil.
No equipamento, o guarda digita a placa do carro e recebe a informação se o tíquete foi emitido e a que horas isso aconteceu.
O aparelho é capaz de fotografar o veículo, não pode interromper um processo iniciado e é rastreado pela CTTU. “Os agentes fazem a consulta dos veículos que não estão com o cartão de Zona Azul no painel do carro”, explica Padilha.
Com a tecnologia, o presidente acredita que será mais fácil impedir que pessoas renovem a Zona Azul sem trocar de vaga, garantindo a rotatividade de veículos.
Pelo site é possível consultar o extrato das operações realizadas pelo usuário.
O sistema foi desenvolvido pela empresa Mobilicidade, incubada no Porto Digital.
Sistema semelhante implantado pelo mesmo empreendimento já está em funcionamento na cidade de São José dos Campos, em São Paulo.
Segundo o presidente da CTTU não houve necessidade de licitação para a escolha da empresa que faz o teste.
Uma seleção pública será necessária apenas no final do ano, quando houver a implementação oficial do sistema, caso não se prorrogue o período de testes.
Ainda de acordo com o presidente, a empresa vai lucrar 20% do valor de cada tíquete (R$ 0,20), percentual equivalente ao custo da confecção do cartão de papel.
A princípio, a compra só pode ser feita por cartão de crédito das bandeiras Master e Visa.
Está em estudo também a emissão de boleto de pagamento.
Durante o período de testes, a CTTU estará aberta a sugestões e críticas dos motoristas.
Ainda não há uma data definida para o fim dos cartões de papel.
A CTTU ficou de estudar a possibilidade de implantar terminais de auto-atendimento em locais públicos.
Confira como usar o Zona Azul Eletrônica: * A reportagem do Blog de Jamildo foi cadastrada para o período de testes que vai até o fim do mês.
Cada usuário cadastrado ganha um bônus de R$ 20 em tíquete eletrônico para fazer a avaliação.
Vamos experimentar e publicar nossas impressões.
Acompanhe.