Ainda em conversa com o Blog de Jamildo, o secretário de Serviços Urbanos e Habitação de Jaboatão dos Guararapes, Evandro Avelar, disse que o impasse sobre destinação do lixo poderia ter sido evitado na gestão Newton Carneiro. “Bastava o governo passado ter feito concessão do aterro, há dois anos atrás, ao invés de liberar a construção”, resumiu.

No esquema da concessão, a iniciativa privada (no caso, a CTR Candeias), iria administrar o aterro sanitário atendendo a regras estabelecidas pelo município.

A desaproprição e a consequente indenização, desta forma, seriam evitadas. “Não precisaríamos gastar dinheiro”, lembrou o secretário. “Há mais de dez anos que existe o problema com o aterro da Muribeca, fatalmente a questão do meio ambiente precisaria ser tratada como prioridade”, afirmou, em referência a uma suposta negligência da gestão anterior.

A contrapartida da concessão, no entanto, está no imposto que o Estado passou a receber por atender às exigências ambientais.

O chamado ICMS verde nutre os cofres do município de Jaboatão dos Guararapes com R$ 700 mil.

Para tratar o lixo na CTR Candeias, a prefeitura da cidade gasta R$ 400 mil ao mês.