Um retrocesso. É assim que a Central de Tratamento de Resíduos Candeias (CTR Candeias), aterro sanitário instalado em Jaboatão dos Guararapes, classifica a decisão conjunta das prefeituras do município e do Recife de desapropriar o terreno de 70 hectares onde funciona.
A medida foi publicada no Diário Oficial de Jaboatão no dia 23 de maio. “Imagino que há outras alternativas regulatórias mais avançadas e modernas que a desapropriação.
A volta para o Estado seria um retrocesso”, disse Arthur Oliveira, diretor da Novagerar, empresa que junto a Locar Saneamento Ambiental forma a CTR Candeias.
O diretor aponta medidas como adoção de um contrato de prestação de serviço, concessão do serviço ou parceria público privada (PPP).
Durante coletiva à imprensa que contou com um sobrevoo de helicoptero à área onde funciona a empresa, Oliveira fez uma lista de cidades que adotaram uma das três alternativas: Porto Alegre (prestação de serviço), Florianópolis (prestação de serviço), Curitiba (concessão), São Paulo (concessão), Rio de Janeiro (concessão), Belo Horizonte (PPP), Salvador (concessão), Sergipe (prestação de serviço), Natal (concessão), João Pessoa (concessão), Brasília (concessão), Goiania (prestação de serviço).