Para justificar a desapropriação da CTR Candeias, o secretário de Serviços Urbanos e Habitação de Jaboatão dos Guararapes, Evandro Avelar, disse que o município “não vai ficar refém da iniciativa privada”. “Não temos nada contra a empresa, inclusive depositamos o nosso lixo na CTR Candeias.

Reconhecemos que oferece um tratamento de resíduos moderno a um preço que talvez seja o mais barato do Brasil.

Mas esse não é um empreendimento qualquer, o poder público precisa ter controle por motivos operacionais”, disse. “Estamos satisfeitos com o presente mas desconfiados com o futuro”, sentenciou.

Para o secretário, a iniciativa privada não opera nas mesmas regras de negócios do setor público, portanto, poderia aumentar a tarifa do serviço cobrado sem maiores explicações - a título de exemplificação.

A ideia proposta por Jaboatão, segundo Avelar, é de que a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), fique responsável pelo valor dos serviços prestados. “Se não tivermos o controle, a relação com o aterro poderá ser muito danosa ao poder público”.