Da Folha de S.

Paulo Antes mesmo de começar, a CPI da Petrobras já agita a comunidade de lobistas da capital.

Entre eles, a avaliação é que a comissão, se de fato funcionar, pode se transformar na maior guerra de lobby vivida pelo governo Lula dentro do Congresso Nacional.

A atenção dos lobistas não estará focada só no Senado, onde a estatal estará sob investigação.

Eles atuarão também na Câmara, na guerra pela definição de regras de exploração das reservas de petróleo do pré-sal.

Na semana passada, esse cenário começou a se desenhar.

Enquanto governo e oposição disputavam o comando da CPI, a Comissão de Minas e Energia da Câmara reunia empresários e especialistas para debater o novo modelo do setor.

Um lobista definiu a situação da seguinte forma: no Senado, a ordem será proteger a Petrobras e seus fornecedores.

Na Câmara, aprovar um texto que atenda ao interesse dos principais atores -Petrobras e petroleiras internacionais.

Enquanto a CPI pode começar a funcionar nos próximos dias, o novo marco regulatório do setor de petróleo deve ser encaminhado ao presidente Lula até o dia 15 de junho.

Seu envio ao Congresso está previsto para o início de agosto.

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