De Economia/JC No momento, estão em início de construção a casa de força, que será feita pela Alusa por R$ 966 milhões.
A equipe da empresa está construindo o canteiro de obras do empreendimento, apesar do acesso prejudicado pelo fato da terraplenagem não ter sido terminada e o forte regime de chuvas da região.
Quando chegar ao pico da construção, essa obra vai gerar 1.800 empregos.
Na região também se vê movimentação por parte da AB Côrte Real, construtora pernambucana que foi contratada para fazer a “empreiteirópolis”, área que servirá de base para as diversas empreiteiras que atuarão no local.
Apesar de se verificar esses avanços, a primeira grande contratação da refinaria, a terraplenagem, ainda está sob investigação por parte do Tribunal de Contas da União (TCU).
O TCU alega que o contrato com o consórcio, formado pelas empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão, está superfaturado.
Ao mesmo tempo, o consórcio cobra um aditivo no contrato alegando maior existência de solo expansível na área da refinaria do que o projeto entregue pela Petrobras.
E, sem o aditivo, a refinaria corre o risco de ficar sem a finalização da terraplenagem.
De toda forma, enquanto a questão dos principais pacotes não for definida, a refinaria fica sem prazo real para iniciar, uma vez que os principais contratos não foram assinados.
Segundo um executivo de uma empreiteira que participou das cotações, é provável que a Petrobras tenha subestimado os custos na hora de fazer os orçamentos internos, sem levar em conta as diversas exigências que são feitas aos contratistas, especialmente no que tange a segurança e meio ambiente.