Da Folha Online A Aeronáutica admitiu na noite desta sexta-feira que não tem mais a localização dos destroços avistados no oceano Atlântico ao longo da semana.

De acordo com brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), as correntes marítimas fizeram o material já avistado, desaparecer.

Segundo ele, a corrente fez com que o muitos dos objetos avistados em uma área de aproximadamente 5 km –entre fios, peças do interior de aeronave e a poltrona– “fosse desassociado”. “Hoje estamos iniciando buscas em pontos onde, de acordo com a corrente, os materiais deverão estar”, afirmou o brigadeiro.

Segundo o diretor do Decea, a prioridade era localizar sobreviventes ou corpos nos primeiros dias de buscas.

Agora, os trabalhos priorizam o encontro de destroços. “Quando localizava alguma coisa, então, colocava uma aeronave para verificar.

Em seguida, abandonavam, para não perder tempo, porque poderia ter sobrevivente ou corpo.

Com possibilidade reduzida, a aeronave avista qualquer coisa, circula, verifica probabilidade e, se houver possibilidade [de ser destroços do voo], manda um navio par fazer recolhimento”, afirmou Cardoso.

O brigadeiro afirmou que os objetos desapareceram do campo de visão das aeronaves de busca porque também podem ter afundado. “A dificuldade, além de pedaços serem pequemos e área grande, alguns dos destroços podem ter afundado.

Não temos garantia que ficarão flutuando tempo todo”, disse o diretor do Decea.

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