Da Agência Brasil Brasília - Os participantes do Seminário de Políticas Públicas de Trabalho, Oportunidade e Previdência para Travestis e Transexuais – Astral Top se reuniram com representantes do ministério da Educação, Trabalho e Previdência para estabelecer estratégias de inclusão social para travestis e transexuais.
Durante três dias, foi debatida a elaboração de um projeto para permitir o acesso às oportunidades de ensino e trabalho dessas pessoas.
Segundo a presidente da Articulação Nacional de Travestis, Transsexuais e Transgêneros, Jovana Baby, para solucionar questões desse tipo, tratar os travestis e transsexuais pelo nome social é o primeiro passo. “Tudo é o nome social, não dá pra você lidar no dia a dia com uma mulher fisicamente, e tratá-la como homem.
Se não respeitar o nome social, não tem como encaminhar essa pessoa para o mercado de trabalho”.
A proposta do projeto de cunho social em parceria dos ministérios da Educação, Trabalho e Previdência deve ficar pronta em dois meses.
O nome Astral TOP é uma homenagem ao primeiro grupo organizado de travestis, o Astral, que surgiu no Rio de Janeiro no início dos anos 1990.
A sigla TOP significa Trabalho, Oportunidades e Previdência.