O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) pedirá intervenção do Governo de Pernambuco na tentativa de solucionar a crise na saúde instalada em Petrolina. “Diante do despreparo do prefeito Júlio Lóssio, só a intervenção estadual pode salvar a saúde do município.

Depois de desmarcar reuniões, escalar auxiliares e depois desautorizá-los, menosprezar o Ministério Público nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal), faz acordo e descumpre”, criticou o presidente do Simepe, Antonio Jordão.

Na opinião de Jordão, “o prefeito Júlio Lóssio tem se mostrado insensível para resolver a crise da saúde no município, inclusive sem dar prosseguimento ao acordo inicialmente firmado com a categoria”.

Jordão cobrou ainda que as contas da saúde fossem auditadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na última negociação entre o Simepe e a Prefeitura de Petrolina, em 19 de maio, ficou acordado: recomposição imediata das escalas médicas nas diversas unidades de saúde, reajuste salarial para os médicos em todos os níveis de atenção, concurso público com a criação de PCCV nos moldes do Estado e a unificação dos contratos temporários diretamente com a Prefeitura até a posse dos concursados.

O sindicato marcou nova assembleia geral para segunda-feira (1º), às 19h30, no auditório da Unimed de Petrolina.