De Economia / JC Em uma audiência pública completamente esvaziada, realizada ontem no Plenarinho da Câmara dos Vereadores, o secretário de Finanças, Marcelo Barros, apresentou o balanço da arrecadação da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) no primeiro quadrimestre de 2009.
Além de mostrar a queda de mais de R$ 11 milhões no recolhimento dos tributos em comparação com o mesmo período do ano passado, foram colocadas à apreciação dos poucos que marcaram presença (entre os quais estavam apenas três vereadores) as metas fiscais da gestão municipal.
A expectativa da PCR é dispor de R$ 387,187 milhões para investir em projetos de saneamento, requalificação urbana e ambiental, organização de trânsito e projetos de habitação para população de baixa renda até o final de 2009. “Parte desse dinheiro virá de operações de crédito junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Logo, trata-se de uma previsão do que virá para os cofres municipais.
Ele será empregado no projeto Capibaribe Melhor, nas ações de habitação na comunidade do Pilar (Bairro do Recife), na segunda fase da Via Mangue e na requalificação dos centros urbanos”, detalhou o secretário.
Na parte das despesas efetuadas nos primeiros quatro meses (R$ 547,5 milhões executados entre janeiro e abril de 2009), a parte de pessoal e encargos sociais, que consumiram R$ 266,8 milhões, figuraram no topo do ranking dos maiores gastos.