Acompanhada do governador Eduardo Campos, a ministra-chefe da Casa Civil e presidenciável do PT, Dilma Rousseff, chegou há pouco em Caruaru, na casa do deputado federal Wolney Queiroz (PDT).
Conversou com jornalistas por cerca de 12 minutos, antes de entrar para o jantar.
Desta vez, não fez restrição sobre assunto e falou desde a CPI da Petrobras a campanha antecipada e doença.
Questionada pela repórter do JC, Cecília Ramos, sobre as correntes de oração em todo em País e manifestações de solidariedade, a ministra se emocionou.
Com voz embargada, disse que o povo brasileiro é mais solidário do que se imagina, e constantemente é abordada por pessoas que contam suas experiências, entregam santinhos e manifestam apoio. “Isso me fortalece.
Se falar mais, vou me emocionar”, admitiu.
Dilma revelou que o ritmo de trabalho já foi mais intenso. “Em alguns momentos me sinto mais debilitada, em outros estou normal.
A quimioterapia não é fácil, mas não é nada insuportável.
O melhor é saber que vai acabar”, contou.
A animação que demonstrou ao sair do hotel no Recife, também foi percebida em Caruaru.
Dilma brincou sobre as comidas típicas, disse ter sido alertada pelo ministro José Múcio, e que iria comer de forma comedida, “para não engordar dois quilos”.
Ainda na conversa com os repórteres, ela negou que a participação na abertura do São João de Caruaru esteja relacionada a uma suposta campanha antecipada.
Na justificativa, disse que estava no município a convite do governador Eduardo Campos.
Com informações de Cecília Ramos, de Política /JC, direto de Caruaru