Depois de ter sido derrotado no TRF, em Brasília, o governo do Estado recorreu da decisão e o STJ acaba de dar liminar favorável ao pleito do Estado, determinando a redução das tarifas de energia da Celpe, como havia determinado a Aneel.

O Procurador Geral do Estado, Tadeu Alencar, concede entrevista coletiva às 14h30, no Palácio do Campo das Princesas, para informar sobre os desdobramentos da ação movida pelo Estado.

Celpe tem saúde financeira para suportar adiamento de reajuste, diz STJ Celpe pode recorrer de decisão do STJ e levar caso ao Pleno A primeira reunião da Aneel que definiu o aumento da Celpe ocorreu no dia 22 de abril, quando o aumento médio ficou em -1,08%.

Quem define o reajuste na conta de luz de todos os brasileiros é a Aneel.

No entanto, a Celpe se sentiu prejudicada com o reajuste anunciado no dia 22 e entrou na Justiça pedindo que esse passivo fosse incluído.

A revisão seria de -4,42% para o consumidor residencial, mas a decisão alterou o reajuste para 3,64% e entrou em vigor no último dia 29.

A alta foi maior para os grandes clientes que tiveram um aumento médio de 11,46% devido à decisão judicial.

Antes, o reajuste médio era de 4,86% para esse tipo de cliente.

Com a liminar, as grandes indústrias tiveram um aumento de 7,80% (o anterior era de 6,26%), as indústrias médias amargaram um aumento de 12,20% (quando antes era de 7,89%) e as pequenas indústrias e grandes centros de comércio ficaram com 11,41%, contra os 4,12% anunciados anteriormente.

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