Da Folha Online, em Brasília O suposto esquema de fraudes nos contratos de empréstimos consignados do Senado com instituições financeiras atingiu 1.200 servidores da Casa.
A Folha Online teve acesso a um levantamento da Secretaria de Recursos Humanos que identificou que esses funcionários tiveram empréstimos autorizados acima da margem permitida –que era de até 30% do salário– na gestão do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi.
A manobra aumentou em R$ 1,127 milhão o repasse do Senado aos bancos.
Atualmente, o Senado repassa às instituições bancárias cerca de R$ 12,5 milhões mensais –que saem dos salários de 4.100 servidores que fizeram empréstimos com desconto direto no contracheque.
Os contratos de empréstimo não geram despesas aos cofres da Casa.
Técnicos do Senado ainda avaliam se todas essas operações são consideradas suspeitas.
Segundo consultores da Casa, é preciso avaliar ainda se, em alguns desses casos, não houve redução salarial após a contratação do empréstimo –como a perda de alguma função ou comissão, e por isso a margem teria sido reduzida.
No documento da Secretaria de Recursos Humanos, todos os empréstimos acima do limite teriam sido autorizados pelo diretor da subsecretaria de Pessoal, José Paulo Cabucci, ligado à diretoria de Recursos Humanos.
Leia mais.