Da Folha Online, em Brasília O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) disse nesta terça-feira que vai atender à convocação da Comissão de Segurança Pública da Câmara para explicar sua participação na “marcha da maconha”, realizada no início de maio no Rio de Janeiro.

A comissão aprovou, na semana passada, requerimento do deputado Laerte Bessa (PMDB-DF) com a convocação do ministro para esclarecer aos parlamentares o seu envolvimento na marcha –uma vez que Bessa considera que o ministro fez apologia à droga ao pregar a liberalização da maconha durante a marcha.

Minc rebateu as acusações do parlamentar ao afirmar que a marcha foi autorizada pela Justiça do Estado.

Ao classificar de “hipócrita e ineficaz” a atual legislação antidrogas do país, o ministro disse que discutir a legalização da maconha não é fazer apologia do seu consumo. “As pessoas têm o direito de expressar a sua opinião.

No caso de pessoas públicas, isso é mais que um direito, é um dever.

Eu não estava pedindo para descumprir alguma lei, eu estava questionando a necessidade de modificar a lei.

A atual política em relação a drogas é ineficaz, no mundo inteiro a política repressiva aumentou o poder de traficantes, aumentou o número de usuário e a capacidade de corrupção desses traficantes”, afirmou.

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