Na coluna Repórter JC de hoje O desabafo e as críticas são de um pai atingido pela morte de um filho, assassinado friamente numa rua do Recife.
E suas palavras penetraram fundo naqueles que foram orar na missa de sétimo dia por Igor Duque. “Estamos todos assustados com a crescente barbárie que toma conta de nossa cidade.
Assustados porque não sabemos a quem recorrer para fazer valer nossa cidadania.
Quem nos protegerá?
A polícia despreparada?
O Executivo com suas estatísticas da violência maquiada?
O Judiciário com suas leis brandas e obsoletas?
O mal falado Legislativo preocupado em legislar em causa própria?”, questionou Plínio Augusto Duque, como se falasse pela boca de anônimos pais vítimas da mesma violência. “Estamos sós”, vaticinou.
Por fim, defendeu: “A população está desamparada e é imperativo que se organize, de maneira agressiva, não para pedir, mas para exigir.”