A proposta foi provada em assembleia.
Os médicos vinculados à Prefeitura da Cidade do Recife realizam, amanhã e quinta-feira (dias 20 e 21/05), paralisação de advertência (por 48 horas) nos Postos de Saúde da Família (PSF) e policlínicas.
De acordo com a organização, serão preservados os serviços do Samu, maternidades e emergências.
Nesta quarta-feira, haverá uma nova manifestação, às 08h, na Policlinica Arnaldo Marques/Ibura, local onde médicos sofreram agressões de pacientes.
Os médicos lembram que estão negociando com a Secretaria de Saúde do Recide desde 2008 formas de garantir melhores condições de trabalho e atendimento nos postos de saúde, CAP´s, policlínicas, maternidades e Samu. “A Prefeitura precisa investir pelo menos 20% em saúde.
Os profissionais reclamam da falta de medicamentos, equipamentos e condições de trabalho em toda rede municipal de saúde”, diz a entidade.
De acordo com o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, o movimento da categoria é legítimo, porque mostra para a opinião pública a precariedade em que os médicos do Recife estão submetidos. “Queremos qualidade de atendimento para os nossos pacientes e seus familiares.
Por isso, é necessário que sejam garantidos remédios, exames, consultas com especialistas, número suficiente de profissionais nas emergências e postos de saúde”, assinalou.
Os médicos da Prefeitura do Recife exigem equiparação salarial com os médicos do Estado.
Atualmente, os médicos diaristas do Estado recebem R$ 3.060,00 enquanto os da Prefeitura ganham R$ 1.900,00.
Já os plantonistas do Estado recebem R$ 3.800,00 (com previsão de ganhar R$ 5 mil em junho de 2010) e os da PCR ganham R$ 2.900.00.
A categoria faz assembléia geral na quinta-feira (21), às 09h, no auditório da Associação Médica, na Rua Oswaldo Cruz.