Quando sua avó, de 85 anos de idade, estava em estado terminal, ele, junto com a família, nem a levou para um hospital.

Deixou que a vida seguisse o seu rumo natural. “Isto não iria levá-la à vida”.

O mesmo ocorreu um uma tia querida, já na UTI. “A medicina moderna preconiza essa humanização do tratamento, embora não seja bem compreendida ainda por algumas pessoas”, explica Helder Corrêia, o diretor médico do HR. “Chega uma hora que é o limite da medicina e só temos que fazer que a pessoa não sofra, é dar conforto.

Chama-se paliação.

Há um ponto em que o tratamento não vai ser mais curativo nem paliativo”, explica. “É por isto que a regulação nas UTIs são uma das atividades mais estressantes”, confirma Zelma Pessoa.