O prefeito Elias Gomes participou, nesta sexta-feira, em Paulista, da reunião do Parlamento Comum da Região Metropolitana, que discutiu a criação do Consórcio Metropolitano de Destinação dos Resíduos Sólidos.
Ele foi bastante aplaudido após fazer uma explanação inicial criticando a PCR. “Essa é a questão mais urgente que a Região Metropolitana tem que enfrentar.
No entanto, vem sendo muito mal conduzida, até mesmo de forma desrespeitosa, pela Prefeitura do Recife.
Jaboatão foi, ao longo dos anos, o destino final de um Lixão, apelidado de Aterro Sanitário.
Estou aqui para defender o solo da minha cidade”.
O prefeito exemplificou toda a degradação ambiental causada pelo Lixão da Muribeca e convidou os presentes para testemunharem o “riacho” de chorume que corre 24 horas por dia no local e chega a agredir as praias de Barra de Jangada e Candeias.
Elias disse que está disposto a integrar o Consórcio Metropolitano e defendeu a proposta de racionalização das ações com a criação de três áreas de colocação dos resíduos nas regiões Sul, Norte e Oeste da RMR.
Ele não admite a construção sem autorização de Jaboatão, pela Prefeitura do Recife, de um novo aterro e considera a tentativa uma afronta ao Poder Público Municipal e à própria legislação municipal, que estabelece o prazo de dez anos sem construção de novos Aterros Sanitários. “Desde janeiro o secretário de Serviços Urbanos, Evandro Avelar, vem procurando o responsável pela pasta da capital.
Discuti com o governador, com o secretário Estadual das Cidades e pela terceira vez tentei convencer o prefeito João da Costa a dar atenção a esse tema”, lembrou Elias, citando as ações realizadas antes de decidir embargar a obra do novo aterro, que teria custado R$ 10 milhões e não contava com a licença e a autorização do Município.
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