O superintendente da Sudene, Paulo Fontana, apresentou nesta quarta-feira (6) à bancada do Nordeste na Câmara, os principais entraves para o pleno desenvolvimento do órgão.
Durante encontro, em café da manhã, o superintendente listou as ações que estão em andamento para promover o desenvolvimento do Nordeste e pediu empenho dos parlamentares na aprovação de um projeto de lei, em tramitação na Câmara, que aporta recursos para o órgão investir em contratação de pessoal e estrutura administrativa.
O deputado Zézeu Ribeiro (PT-BA), coordenador da bancada Nordestina, ressaltou a importância da Sudene para o desenvolvimento estratégico da região.
Zezéu citou os desafios do parlamento para dar condições de funcionamento ao órgão, recriado em 2008. “A nossa expectativa é muito grande em relação à Sudene.
Estamos vivendo dois impasses grandes para assegurar o perfeito funcionamento da Sudene.
O primeiro deles é assegurar recursos através da criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que integra a proposta de reforma tributária.
O segundo desafio é o de aprovar o projeto de lei que estrutura a entidade”, afirmou Zezéu .
Linhas áreas - O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI)também participou da reunião e pediu a intervenção do órgão na melhoria do transporte aéreo na região. “Se você quiser sair de Terezina até Salvador, tem que ir primeiro a Brasília.
De Teresina para São Luiz, que fica próximo, também tem que passar por Brasília.
Se tivesse vôo direto, levaria cerca de 40 minutos.
Hoje esse mesmo trajeto é feito em mais de três horas”, reclamou. “A Sudene tem um papel estratégico na apresentação de soluções para problemas como este”, cobrou.
O deputado José Guimarães (PT-CE) disse que apesar de quase dois anos de funcionamento, a Sudene ainda não atingiu a importância política devida. “A bancada pode dar uma grande colaboração neste sentido.
A Sudene tem que se transformar de fato em um pólo para o debate dos grandes temas nacionais”, disse.
O parlamentar destacou os avanços para a região depois que a Sudene foi recriada pelo governo Lula mas cobrou um papel mais pró-ativo do órgão na articulação entre governos federal e estadual no sentido de desenvolver ações que estimulem o crescimento da região.