No site da Câmara do Recife A Comissão de Meio-Ambiente, Transporte e Trânsito (CMATT) realizou, nesta quarta-feira (06), uma audiência pública para tratar da atual problemática que envolve a coleta e destinação do lixo no Recife.

Diante da presença de representantes do poder público e diversas entidades civis, os parlamentares puderam esclarecer as principais medidas que estão sendo tomadas sobre o novo gerenciamento de mais de mil e trezentas toneladas de resíduos sólidos produzidos mensalmente na cidade.

De acordo com o presidente da CMATT, vereador Daniel Coelho (PV), o conflito metropolitano sobre a construção de um novo aterro sanitário no bairro da Muribeca, em Jaboatão, pode gerar inúmeras consequências de ordem social e ambiental. “Por isso, tivemos a preocupação em promover um diálogo técnico com a prefeitura, para obter informações precisas sobre a criação do consórcio que deve gerenciar o destino do lixo produzido na Região Metropolitana”, explicou.

A coleta dos resíduos sólidos, prejudicada desde o mês de janeiro com o fim do contrato de prestação de serviços, também foi abordada na reunião. “Reconhecemos que o recolhimento do lixo apresenta falhas.

Estamos adequando a nova licitação às exigências do Tribunal de Contas de Pernambuco, para poder contratar uma nova empresa de coleta”, explicou o secretário de Serviços Públicos do Recife, José Humberto.

A audiência pública contou com a presença dos vereadores Jairo Brito (PHS), Jurandir Liberal (PT), Luis Eustáquio (PT), Amaro Cipriano (PDT), Carlos Gueiros (PTB), Alfredo Santana (PRB), Josenildo Sinesio (PT), Inácio Neto (PTN), Jadeval de Lima (PTN), Estéfano Menudo (PHS) e Priscila Krause (DEM).

A qualidade do serviço prestado pela EMLURB na manutenção das ruas do Recife foi tema de pronunciamento do vereador Amaro Cipriano, o Maguari, nesta quarta-feira (06).

Durante o pequeno expediente da sessão plenária, ele cobrou seriedade na execução do trabalho. “É preciso que a Prefeitura do Recife fiscalize as ações das empreiteiras contratadas para o serviço porque pouco tempo depois das manutenções é comum os buracos ressurgirem”, reclamou. “Não acho má ideia que os materiais utilizados passem por verificações”, completou.