Na semana passada, a empresa Caderno 1, que faz assessoria para o evento de Roberto Carlos no Chevrolet Hall, informou que a produção de Roberto Carlos não irá disponibilizar nenhuma credencial para portais.

Não surpreende, vindo de um sujeito que mandou censurar o livro escrito por um fã, mas isto não vem ao caso.

Antes, a empresa Make também já havia esnobado a mídia digital local ao barrar os portais no show de Cláudia Leitte.

Há uma falta de visão das produções de grandes shows.

Eles ainda não olham para os portais como veículos de grande porte.

Uma verdadeira miopia, já que a internet é o 2º veículo de massa do mundo.

O JC Online, por exemplo, tem um pico de 82 milhões de page views e de 5,8 milhões de visitas por mês.

Confundem jornalismo com publicidade, como fazem os políticos.

Na hora de usar a midia como meio de promoção, é bom.

Por uma questão de coerência, deveriam deixar de enviar informações, pedindo divulgação, já que não aceitam que os profissionais dos veículos façam seu trabalho, a crítica do show, ou uma simples filmagem.

Como o pessoal do JC Online se desvela em favor dos internautas, fazendo sempre as melhores coberturas, o leitor não deixará de ser informado, mas não poderá contar com as coberturas multimídia, com vídeos e tudo o mais. É uma postura louvável, mas eu daria gelo completo nestes produtores. É verdade que Roberto Carlos não depende de mim para vender uma bolacha que seja, mas o inverso também é verdade.

O mesmo vale para claudinhas, claudonas.

PS: Antes que algum obtuso venha me acusar de escrever essas linhas com segundas intenções, como ir a shows sem pagar, informo que fui convidado para o show de RC, mas mandei dispensar na hora.

Respeito o artista e seu trabalho, mas o artista não me desperta boas nem más emoções há um bom tempo.

Se pude fazer alguém feliz, melhor ainda.