No lançamento do programa Chapéu de Palha neste final de manhã, em Petrolina, o governador Eduardo Campos defendeu a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta no final de 2007, ao comentar o caos na saúde do município.
O discurso foi inflamado, lembrou o tom usado geralmente em campanha. “Botei a cara lá em Brasília, procurei a oposição, fizemos um trato.
Por causa da mesquinharia política de alguns, a gula e ganância daqueles que enxergam a CPMF como forma de fiscalizar o dinheiro sujo e caixa dois, fizeram com que fosse arquivada”, criticou. “Vejam a falta que está fazendo o que Lula pediu ao Congresso Nacional.
O Congresso faltou ao presidente Lula.
Não estou falando isso para mexer em feridas, mas para aposentar essa política de uma vez”, disse, em referência aos milhões que seriam destinados à saúde caso o tributo tivesse sido prorrogado até 2011 - segundo o governador.
No caso de Petrolina, Eduardo disse que “não havia diferença política que fizesse não ajudar o município”.
Disse que a cidade foi a única do Estado a receber recursos estaduais, além dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em outro trecho do discurso, Eduardo assumiu novamente o tom de campanha.
Fez questão de destacar que “o pernambucano do Sertão tem tanto governador como o pernambucano da capital”. “Velhos guerreiros que acompanharam a luta do meu avô, me parabenizam pelo Governo”.
Chapéu de Palha agora em sete municípios do Sertão