As obras devem ser iniciadas no início do ano que vem e durar entre 12 e 15 meses.

Mais que o aporte de recursos, o governador comemorou a possibilidade da abertura de milhares de postos de trabalho em Pernambuco: “A expectativa é que cerca de 1000 trabalhadores sejam empregados na fase das obras civis e outros 2500 quando o novo estaleiro entrar em operação”, disse Eduardo.

Para evitar que o novo estaleiro “roube” a mão-de-obra já preparada pelo Atlântico Sul, o governador já pediu aos investidores que abram um programa de capacitação nos moldes do feito pelo EAS, em parceria com o Governo do Estado, para a qualificação de outros dois mil pernambucanos.

Eduardo enfatizou a importância do novo investimento dentro do projeto Suape Global, lançado há cinco meses pelo Governo de Pernambuco, como polo produtor de energia: “Daremos mais um importante passo na consolidação do melhor porto público do país como um concentrador das indústrias naval, petrolífera e de off shore. É exatamente o que planejamos lá atrás, em parceria com a Petrobras e tantas outras empresas que contribuíram com o Suape Global”, disse.

Segundo o governo, as embarcações que serão produzidas são do tipo “supply boats” (barcos de suprimento), responsáveis pelo transporte de comida, água e peças para as plataformas instaladas em alto mar.

O tamanho destes navios chega a 150 metros, enquanto a capacidade de transporte varia entre 3.500 e 40 mil toneladas.

Já as perfuratrizes serão utilizadas na prospecção de petróleo e são capazes de avançar 12 km em direção ao fundo do mar. “Assumimos o compromisso de contratar trabalhadores da região, para que a economia local seja aquecida tanto na fase de obras, como na operação do nosso estaleiro”, garantiu o Diretor de Óleo e Gás da Galvão Engenharia, Luiz Augusto Distrutti.