Nos últimos dois anos os chamados consumidores de baixa renda, distribuídos nas classes C, D e E, passaram a consumir mais produtos e serviços por meio do comércio eletrônico, ganhando posição de destaque no atual cenário econômico.

Segundo estudo da Avenida Brasil, única agência de publicidade especializada em consumo de baixa renda, 75% dos internautas tem renda de até cinco salários mínimos mensais.

A análise também estima que 70% do potencial de expansão do setor venha das classes C, D e E.

Hoje, a maioria dos computadores está em domicílios da classe C.

Além disso, a classe C brasileira ficou maior no país, representando hoje, de acordo com recentes informações divulgadas pela Fundação Getulio Vargas, cerca de 53% da população.

Para o consultor e especialista Renato Meirelles, da agência de publicidade Avenida Brasil - o potencial de expansão do e-commerce brasileiro é enorme, já que os consumidores da base da pirâmide econômica detem hoje 69% dos cartões de crédito no país e as vendas de computadores para estas classes vem crescendo.

Meirelles, que realiza várias pesquisas na área, vê a inclusão dessa nova faixa de consumidores, nesse meio de consumo, não só como uma ferramenta importante para driblar a crise, mas também um caminho importante para o varejo e meios de pagamentos no país.