Do Blog de Josias de Souza Quatro dias depois de ter sido acusado por Joaquim Barbosa de estar “destruindo a Justiça brasileira”, Gilmar Mendes tratou do tema num discurso.
Falou no Piauí, neste domingo (26).
Não mencionou o nome de Joaquim.
Mas um pedaço do discurso foi claramente dirigido ao desafeto.
Gilmar disse que ao Judiciário não cabe buscar o “aplauso fácil”.
Mencionou especificamente os casos que dizem respeito ao STF.
Processos que envolvem a interpretação do texto da Constituição.
Disse: “A questão constitucional, muitas vezes, é pensada contra a maioria, ou até contra a opinião pública…” “…Se fossemos perguntar à opinião pública em um determinado momento o que ela quer que se faça com um preso…” “…Pode ser que a opinião pública queira o seu linchamento.
E essa não pode ser a resposta de uma sociedade civilizada”.
Na última sexta (24), menos de 48 horas depois de ter travado com Gilmar a mais ríspida discussão da história do STF, Joaquim Barbosa foi às ruas.
Almoçou num bar tradicional do Rio.
Caminhou pelas ruas do centro.
Recolheu cumprimentos e aplausos. É em meio a esse contexto, em que se contrapõe a um colega popular, que chega o discurso de Gilmar.
O presidente do STF foi ao Piauí para encerrar a implantação de um programa do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão também presidido por ele.
Chama-se Programa Integrar.
Visa uniformizar os procedimentos do Judiciário. “A Justiça nacional tem que ter o mesmo padrão” no país inteiro, disse Gilmar.
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