Da Reuters Governos de todo o mundo se mobilizam na segunda-feira para tentar conter uma possível pandemia de gripe, causada por um vírus que já matou 103 pessoas no México e chegou aos EUA e talvez até à Oceania.

O dólar, o peso mexicano, as Bolsas asiáticas e o petróleo se desvalorizaram devido às preocupações com a gripe.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu ativar a sua “sala de guerra”, um centro de comando que funciona 24 horas por dia.

Não foram verificadas mortes fora do México, mas já houve 20 casos identificados nos EUA e 6 no Canadá e um na Espanha.

Possíveis casos estão sendo verificados até na Europa, em Israel e na Nova Zelândia.

Os países reforçaram a vigilância em portos e aeroportos, usando sensores e câmeras térmicas para localizar pessoas com febre.

O gabinete japonês realizou uma reunião de emergência na qual decidiu priorizar a produção de uma nova vacina.

Autoridades de toda a Ásia tentaram tranqüilizar suas populações, afirmando haver estoques suficientes de medicamentos para enfrentar o surto.

A nova cepa mistura vírus humanos, suínos e aviários, e representa o maior risco de uma pandemia (epidemia global) desde o surgimento da gripe aviária, em 1997, que matou centenas de pessoas.

Em 1968, uma pandemia da chamada “gripe de Hong Kong” matou cerca de 1 milhão de pessoas no planeta.

Os Estados Unidos declararam emergência pública sanitária no domingo.

Embora a maioria dos casos fora do México seja relativamente benigna, uma dirigente do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) afirmou que podem ocorrer mortes nos EUA.

A OMS declarou que a gripe é uma “emergência de saúde pública de preocupação internacional”, capaz de se transformar em pandemia.

Um virologista que ajudou a combater os surtos de Sars (síndrome respiratória aguda grave) e gripe aviária em 2003 na Ásia disse que aquele continente pode novamente ser o mais afetado por uma nova pandemia.

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