Deu no Estadão Foram três horas e meia de reunião, um entra e sai de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), idas e vindas e quatro atos bem distintos.

A radiografia da reunião em que foi redigida a nota assinada por oito integrantes do STF depois do bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa mostrou que ninguém sabia exatamente o tamanho do problema e o que deveria ser feito.

Mas o resultado foi positivo: Mendes gostou da publicação da nota em que oito ministros afirmaram confiança e respeito pela presidência.

Barbosa disse ter entendido a posição dos colegas e afirmou que não guardava mágoa de quem assinou o texto.

Assumiu que exagerou, mas já disse aos colegas que se houver novo embate vai para cima de Mendes de novo.

A redação da nota foi um processo complexo.

Reunidos no gabinete de Mendes após a sessão, os ministros discutiam o que tinha acabado de acontecer.

Barbosa se refugiava em seu gabinete.

Para resolver a briga, a primeira ideia de alguns foi simplesmente lavar as mãos.

Se Mendes quisesse, ele processaria Barbosa.

Mas havia um risco: se nada fizessem, poderiam passar a impressão de que referendavam a afirmação de que Mendes teria “capangas” em Mato Grosso.

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