Em razão do reajuste médio de 4,86% na conta de energia das indústrias pernambucanas, aprovado neste início de tarde pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o vice-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e também presidente do conselho temático de infraestrutura da federação, Ricardo Essinger prevê tempos difíceis para o setor. “Ficamos impressionados com o elevado percentual dado ao setor industrial, o que num momento de retração de mercado como o atual, tira a competitividade das empresas locais.
No entanto, vamos aguardar as notas técnicas da audiência para verificar quais os esclarecimentos que podemos ter que nos ajudem a entender melhor as razões desse aumento”, declarou.
A princípio, a Aneel havia sugerido reajuste de 1,57% para os consumidores residenciais, 11,77% para as grandes indústrias, 12,81% para as indústrias médias e 5,35% para pequenas indústrias e estabelecimentos comerciais.