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Apesar da redução da conta de luz para a população, os consumidores residenciais, o índice final aprovado hoje pela Aneel está mascarado.
No próprio site, a agência explica que escamoteou uma série de custos, prorrogando-os.
São cerca de R$ 200 milhões diluídos. “O resultado é consequência do aumento dos custos da chamada parcela A, com destaque para aumento dos custos com a compra de energia e encargos setoriais”. “Não foram considerados nesta revisão os componentes financeiros decorrentes do repasse da última parcela do diferimento da primeira revisão tarifária da distribuidora (ocorrida em 2005) e o passivo da Revisão Tarifária Extraordinária de 2004.
Esse custo será considerado nos próximos processos tarifários”. “A diferença entre o efeito médio da revisão apresentado em audiência pública (5,44%) e o índice aprovado hoje (- 1,08%) deve-se, entre outros motivos, a uma redução da parcela do cálculo referente aos custos gerenciáveis pela concessionária, a uma redução na previsão de gastos com encargos setoriais, e à retirada dos componentes financeiros relativos à primeira revisão tarifária de 2005 e Revisão Tarifária Extraordinária de 2004”.