O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o começo do mês por unanimidade o acesso à internet banda larga por meio da rede elétrica.
De acordo com a conselheira Emília Ribeiro, a partir da publicação do regulamento, que deve sair na próxima semana, as empresas já poderão solicitar à agência autorização para atuar com o sistema.
As empresas que já estão operando terão prazo para se adaptar ao regulamento novo.
Mas Emília acredita que elas devem esperar a consulta pública, que está sendo realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para começar a operar.
Para ela, o acesso à internet por meio da rede elétrica vai contribuir para a inclusão digital no Brasil. “Estamos fazendo a universalização de uma outra forma, vamos alcançar a inclusão digital e social nas pontas.” A conselheira admite que as empresas de telefonia estão se posicionando contra o sistema por medo da concorrência. “Mas não tem problema nenhum.
São competidores a mais no mercado para o serviço e a Anatel tem que permitir que se amplie a competição", afirmou.
A Celpe já estuda a alternativa, mas como se trata de uma opção estratégica, não dá maiores detalhes.
Sabe-se que a empresa fez um convênio com a UFPE para estudar o assunto tecnicamente.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabeleceu uma série de normas para que o sistema não cause interferência prejudicial em outros serviços, como o de radioamador e o de radiodifusão de sons e imagens.
De acordo com a resolução publicada nesta segunda no Diário Oficial da União, o sistema Power Line Communications (PLC) só poderá operar em faixas de frequência pré-determinadas pela Anatel.
Os sistemas deverão dispor de mecanismo que possibilite o desligamento remoto, a partir de uma central de controle, da unidade causadora de interferência prejudicial.